Mi lista de blogs
Mostrando entradas con la etiqueta Leonard. Mostrar todas las entradas
Mostrando entradas con la etiqueta Leonard. Mostrar todas las entradas
sábado, 30 de julio de 2022
miércoles, 21 de agosto de 2019
Y EL ÓBOLO BAJO LA LENGUA
DA QUANDO
Da quando
ho deciso di non rispondere
mai più
a una tua lettera
nessun’altra lettera mai
ho più
Potuto
nemmeno aprirla
Lascio
che vengano
che mi cadano attorno
che giacciano laggiù ai miei piedi
capovolte e inevase
zitte
come me come ormai la mia
vita
Giorgio
Bassani
viernes, 5 de julio de 2019
Y EL ÓBOLO BAJO LA LENGUA
PATIO HÚMEDO
Las arañas
iban por los laureles.
La casualidad
se va tornando en nieve,
y los años dormidos
ya se atreven
a clavar los telares
del siempre.
La quietud hecha esfinge
se ríe de la Muerte
que canta melancólica
en un grupo
de lejanos cipreses.
La yedra de las gotas
tapiza las paredes
empapadas de arcaicos
misereres.
¡Oh torre vieja! Llora
tus lágrimas mudéjares
sobre este grave patio
que no tiene fuente.
Las arañas
iban por los laureles.
Federico García Lorca
domingo, 4 de marzo de 2018
martes, 20 de diciembre de 2016
Y EL ÓBOLO BAJO LA LENGUA
POÉTICA
Di la verdad.
Di, al menos, tu verdad.
Y después
deja que cualquier cosa ocurra:
que te rompan la página querida,
que te tumben a pedradas la puerta,
que la gente
se amontone delante de tu cuerpo
como si fueras
un prodigio o un muerto.
Herberto Padilla
sábado, 24 de septiembre de 2016
OTRA BALSA EN EL AQUERONTE
AS FOLHAS CAEM NO PASSEIO
«Quando ponho de parte os meus [...] e arrumo a um canto,
com um cuidado cheio de carinho — com vontade de lhes dar beijos — os meus
brinquedos, as palavras, as imagens, as frases — fico tão pequeno e inofensivo,
tão só num quarto tão grande e tão triste, tão profundamente triste!...
Afinal eu quem sou, quando não brinco?
Um pobre órfão abandonado nas ruas das sensações, tiritando de frio às esquinas
da Realidade, tendo que dormir nos degraus da Tristeza e comer o pão dado da
Fantasia. De um pai sei o nome; disseram-me que se chamava Deus, mas o nome não
me dá idéia de nada. Às vezes, na noite, quando me sinto só, chamo por ele e
choro, e faço-me uma idéia dele a quem possa amar... Mas depois penso que o não
conheço, que talvez ele não seja assim, que talvez não seja nunca esse o pai da
minha alma...
Quando acabará isto tudo, estas ruas
onde arrasto a minha miséria, e estes degraus onde encolho o meu frio e sinto as
mãos da noite por entre os meus farrapos? Se um dia Deus me viesse buscar e me
levasse para sua casa e me desse calor e afeição... Às vezes penso isto e choro
com alegria a pensar que o posso pensar... Mas o vento arrasta-se pela rua fora
e as folhas caem no passeio... Ergo os olhos e vejo as estrelas que não têm
sentido nenhum... E de tudo isto fico apenas eu, uma pobre criança abandonada,
que nenhum Amor quis para seu filho adotivo, nem nenhuma Amizade para seu
companheiro de brinquedos.
Tenho frio demais. Estou tão cansado no
meu abandono. Vai buscar, ó Vento, a minha Mãe. Leva-me na Noite para a casa
que não conheci... Torna a dar-me ó Silêncio [...], a minha ama e o meu berço e
a minha canção com que eu dormia.»
Fernando Pessoa. Livro do desassossego. Editora
Brasiliense.
jueves, 6 de febrero de 2014
Suscribirse a:
Entradas (Atom)